segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Campanha pela Preservação dos recursos hídricos

Mas uma vez pedimos todas as desculpas do mundo pelo nosso descuidado realmente erramos mas aí vai o trabalho:
Existem muitos projetos qu ajudam a cuidar dos recursos hídricos,um deles é o GREENPEACE esse projeto ajuda o meio ambiente e publicou uma matéria sobre essa postagem.

Greenpeace faz campanha pela preservação dos mares

Relatório sobre a situação dos mares brasileiros revela que 80% das espécies exploradas pela pesca comercial estão ameaçadas de extinção e apenas 0,4% dos 8.600 km da costa fazem parte de Áreas Marinhas Protegidas.

O Greenpeace lançou, no dia 19 de agosto, a campanha “Entre Nessa Onda”, a primeira da ONG voltada para a preservação marinha no Brasil. A iniciativa vem em resposta ao relatório “À deriva – Um panorama dos mares brasileiros”, elaborado pela Organização após a consulta de 46 especialistas no assunto e que aponta que o estoque pesqueiro do Brasil é explorado além da sua capacidade de reprodução e muitas espécies estão ameaçadas de extinção.
Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha destacou que o objetivo inicial da campanha é a conscientização. Uma
pesquisa feita pelo Instituto Ipsos nas principais capitais do país, a pedido do Greenpeace, constatou que os brasileiros são mal informados sobre a necessidade de proteger o ecossistema marinho.
Como forma de sensibilizar as pessoas para o problema, o Greenpeace está promovendo algumas ações: uma instalação, uma mostra de fotografia e o lançamento do filme
"O mar é nosso?"

“As pessoas pensam que o mar é infinito, não compreendem que estamos extraindo dele muito mais do que ele pode nos dar”, diz o Almirante Gusmão Câmara, paleontólogo e ambientalista. Para ele, nós não entendemos os problemas ligados à preservação dos oceanos porque não os vemos, mas alguns deles são irreversíveis, como os efeitos do aquecimento global, a degradação das áreas costeiras pela ocupação humana e a introdução de espécies exóticas em habitats a que não pertenciam naturalmente.
Apesar das dificuldades e dos números alarmantes citados pelo Almirante, que indicam, por exemplo, que 30% dos corais do mundo – que abrigam um quarto das espécies marinhas – passam por problemas muito sérios e que 20% de todos os mangues foram destruídos para a criação de camarão, Gusmão Câmara acredita que muito pode ser feito na tentativa de desacelerar a degradação dos mares. A otimização do método de pesca seria uma atitude para amenizar o problema, já que a pesca de arrasto desperdiça até 95% do que é capturado.
Gilberto Salles, oceanógrafo ligado ao
ICM Bio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e ao Projeto Tamar, defende que classificar a pesca como algo ruim seria simplificar uma questão complexa. A certificação da atividade, com critérios que respeitem a reprodução das espécies, poderia ser uma saída. Para ele, os problemas ambientais são uma evidência de que passamos por uma crise em nosso modelo de civilização e não há solução simples, assim como os pescadores não são vilões e os ambientalistas não são mocinhos. “Não há os bons e os ruins, há atos equivocados e desinformação”, diz.

(fonte http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_296675.shtml?func=2)

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